Região das nascentes do rio Cachoeira no bairro Costa e Silva abriga espécies em extinção que se aproximam cada vez mais dos centros urbanos e da aniquilação
A margem direita da rua Jacob, entre as ruas Expedicionário Milnitz e Almirante Jaceguay, no sentido norte-sul, não possui construções. Mas isso não quer dizer que nesse trecho de mata não existam moradores. Eles existem, sim, são exuberantes e de diferentes espécies. O morador Paulo de G. Rodrigues e sua esposa, Evanir Rodrigues, registraram a "nada discreta" presença da ave Jacú na floresta defronte sua residência.
O pássaro aparece diariamente, primeiro na copa das árvores
Segundo Paulo, ele vem por conta dos frutos oferecidos à ele
Sem muita cerimônia, o Jacú sobrevoa a rua Jacob e pousa no pátio da casa dos Rodrigues
Ao se deparar com a imagem refletida pela pintura do carro, o bicho ataca o próprio reflexo, achando que é algum "concorrente"
Com um olho no reflexo e o outro em Paulo, ele espera ansioso pelo "manjar"
O pássaro acostumou-se com a família de Paulo, permitindo uma aproximação mais ousada para uma foto
Enfim, o prêmio: Uma banana lhe é oferecida e ele come tranquilamente
O nome científico do Jacú é Penelope Ochrogaster, pertence a família Cracidae, ordem dos Galliformes
Ocorrência Geográfica: Matas entremeadas de campos e matas secas do Oeste de Minas Gerais e Goiás ao leste do Mato Grosso (Rio das Mortes).
Cientista que descreveu: Pelzeln, 1870
A margem direita da rua Jacob, entre as ruas Expedicionário Milnitz e Almirante Jaceguay, no sentido norte-sul, não possui construções. Mas isso não quer dizer que nesse trecho de mata não existam moradores. Eles existem, sim, são exuberantes e de diferentes espécies. O morador Paulo de G. Rodrigues e sua esposa, Evanir Rodrigues, registraram a "nada discreta" presença da ave Jacú na floresta defronte sua residência.
O pássaro aparece diariamente, primeiro na copa das árvores
Segundo Paulo, ele vem por conta dos frutos oferecidos à ele
Sem muita cerimônia, o Jacú sobrevoa a rua Jacob e pousa no pátio da casa dos Rodrigues
Ao se deparar com a imagem refletida pela pintura do carro, o bicho ataca o próprio reflexo, achando que é algum "concorrente"
Com um olho no reflexo e o outro em Paulo, ele espera ansioso pelo "manjar"
O pássaro acostumou-se com a família de Paulo, permitindo uma aproximação mais ousada para uma foto
Enfim, o prêmio: Uma banana lhe é oferecida e ele come tranquilamente
O nome científico do Jacú é Penelope Ochrogaster, pertence a família Cracidae, ordem dos Galliformes
Ocorrência Geográfica: Matas entremeadas de campos e matas secas do Oeste de Minas Gerais e Goiás ao leste do Mato Grosso (Rio das Mortes).
Cientista que descreveu: Pelzeln, 1870
O Jacú vive na mata Atlântica e na região oeste de Minas Gerais, Goiás e região das Araucárias. Ele vive em bandos e procura alimento ao amanhecer e à tarde. A espécie é mais uma dentre as várias em extinção, que é provocada pela caça -inescrupulosa- e pela devastação do habitat natural
No vidro da porta, mais um "embate" contra o próprio reflexo acontece
Mansinho, entra na casa sem pedir autorização, que na verdade é a forma que encontrou para pedir mais alimento à Paulo
Terminada a refeição, agradece com um olhar de confiança, sem imaginar o risco que corre de ir parar numa panela, caso estivesse diante de pessoas que não respeitam a natureza
Uma última parada sobre a coluna do muro...
... e lá vai ele...
... de volta para a mata da rua Jacob, onde várias outras espécies de aves como Aracuã, Tucano, Pica-Pau, trinca-Ferro, Periquito, dentre outros que habitam esse ecosistema urbano do bairro Costa e Silva.
Aliás, já está mais do que na hora dos moradores começarem a exigir a manutenção dessa área verde, pois a especulação imobiliária vem devorando as áreas preservadas da cidade num ritmo assombroso.
E aí, moradores da Jacob e ENTORNO, vamos ficar esperando o prejuízo para depois lamentar?
AAACOOORDAAA POVO!
Fotos: Paulo Rodrigues
Texto: James Klaus
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