segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Descaso que se estende por mais de 26 anos

O aposentado Salmo Tobre, 56 anos, morador há 26 da Rua dos Astronautas, no bairro Itaum, conta que a via precisa ser pavimentada, mas os pedidos nunca são atendidos pela prefeitura.


Salmo diz que está sempre fazendo pedidos á prefeitura, mas as desculpas são variadas, desde a chuva que não permitiu que a máquina passasse para melhorar a estrada até que a máquina estragou.


A rua fica em um morro, há casas tanto para cima da estrada quanto para baixo, a via serve de acesso para mais de 30 famílias.



Casas como a do aposentado, que ficam do lado de baixo da estrada, são invadidas pela água das chuvas. “Há uns 4 anos a água invadiu nossa casa, minha mulher deixou de ir trabalhar para ficar limpando. Nosso jogo de estofado molhou e tivemos de jogar fora, isso a prefeitura não paga”, reclama.


Salmo mostra a tela que colocou do lado de cima da casa para protegê-la, segundo ele a prefeitura prometeu um muro de contenção, mas ate agora nada foi feito.


Os moradores pedem que a rua seja pavimentada e alargada porque dois carros não passam ao mesmo tempo. Um sistema de escoamento para que a água da chuva não invada as moradias.


Apesar de tantos problemas a Rua dos Astronautas proporciona uma bela vista de Joinville para seus moradores.




Por Oelen Del Puppo








Ressaca maltrata Piçarras e promete transtornos no verão

Prefeito Umberto Teixeira mantém plantão em Brasília para tentar liberar recursos e iniciar a recuperação da praia.

Baln. Piçarras/SC - Com a nova temporada de verão batendo na porta, comerciantes e moradores na expectativa de aquecimento da economia, ao olhar para a praia, o principal atrativo turístico da cidade, o cenário é simplesmente desolador. Os efeitos das ressacas que já consumiu a faixa de areia, agora derruba árvores, destrói calçadas e aos poucos ameaça invadir a avenida beira-mar.

Árvores se equilibram para ficar de pé


Além da preocupação da população em passar um verão com a praia destruída e os possíveis estragos que possam vir a ocorrer, a atual administração tem perdido o sono na busca de solução imediata, mas depende de recursos oriundo de outras esferas.

De acordo com o Secretário da Administração e Fazenda, Carlos Alberto Francisco, o prefeito Umberto Teixeira está em Brasília, com todos os esforços concentrados para viabilizar recursos.

Avenida Beira Mar de Piçarras arrasada pela invasão da maré


"Tem sido uma luta diária da administração desde o dia 1º de Janeiro de 2009, fizemos o projeto de recuperação da faixa de areia, depois uma nova ressaca avançou ainda mais na destruição, refizemos o projeto, conseguimos as licenças ambientais para executar, enviamos três frentes de captação desses recursos, mas o processo de aprovação é lento, e com esse retardo vem outra ressaca aumentando os prejuízos. O processo está adiantado no Ministério das Cidades e Defesa Civil, esperamos que seja liberado, pode ser o mês que vem ou em Janeiro de 2012, mas sendo liberado o recurso, iniciamos o trabalho de recuperação imediatamente", explica Francisco.

O Secretário da Administração e Fazenda informou ainda, que o projeto de recuperação está orçado em R$ 10 milhões e o prefeito está se dedicando exclusivamente a este assunto. "Não adianta tentar uma solução paliativa e lá na frente o problema se tornar ainda maior, outras cidades no Brasil também vivem o mesmo drama, mas queremos uma solução duradoura", finaliza Carlos Alberto Francisco.

Extensão de areia chegava a cerca de 15 metros

Quanto as árvores caídas, o Secretário de Obras Rubens Batista Pereira informa que; "As árvores estão sendo replantadas na praia da região norte do município, felizmente elas são resistentes e aguentam o replante", esclarece o secretário.

Diante do cenário atual da praia de Baln. Piçarras e os possíveis riscos, a administração municipal solicita para que as pessoas evitem utilizar o calçadão para não ficar vulnerável a algum tipo de acidente.

Texto: Arno Brüning Jota Júnior (abj)  - Jornal Visão
Revisão e fotos: Luis Gustavo Varela

domingo, 30 de outubro de 2011

Uma homenagem a Chaplin


By Oelen Del Puppo

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Murilo brilha e Krona está na semifinal

Na noite de quarta feira (26/10), a Krona definiu sua classificação para semifinal do campeonato estadual. O time, que busca tricampeonato, deu passo decisivo ao vencer a Unisul/Tubarão por 6 a 1.

Jogadores se cumprimentam antes do jogo


O time joinvilense tinha a vantagem do empate, após vencer o primeiro jogo em Tubarão por 3 a 1. Contudo, o time não quis saber dela e ganhou com folga.
            Desde o início a Krona pressionou o adversário, mas o gol saiu somente aos 7 minutos, Murilo que retornava de suspensão abriu o placar em jogada individual pelo lado esquerdo. O ala driblou o marcador e chutou de fora da área fazendo um belo gol.


Murilo comemora após marcar seu primeiro gol


Logo em seguida, o time da Unisul perdeu bola no setor de defesa, e Murilo novamente aproveitou o erro. Ele conduziu a bola e com um toque de categoria encobriu o goleiro Nilton, Krona 2 a 0. O primeiro tempo ainda teve mais boas jogadas mas sem alteração de placar.


Murilo foi o destaque do jogo

Fixo Julio em lance de ataque ainda no primeiro tempo
Com a vantagem no marcador a Krona voltou mais a vontade para o jogo e demonstrou superioridade técnica. Aos 12 minutos em jogada de contra ataque o pivô Gessé teve tranqüilidade para driblar o adversário e escolher o canto do goleiro para marcar o terceiro da Krona.

Krona continuou forte na segunda etapa

Sem alternativas, a Unisul partiu para o tudo ou nada. A tática deu resultado e logo depois do terceiro gol da Krona, conseguiu descontar. Após bate rebate na pequena área o ala Acco fez o primeiro da equipe do sul do estado.
            A reação parou por aí, em novo erro de saída de bola da Unisul a Krona marcou, aos 10 minutos, o quarto gol. Silon recebeu sozinho e teve liberdade para marcar. A partir daí só deu Krona, Rubinho em belo chute de fora da área marcou aos 9 minutos o quinto gol. O time ainda aumentou a goleada e fez  o sexto. Após bela troca de passes Leco definiu o placar.


Lance do sexto gol, Murilo tocou no espaço vazio na entrada da área e Leco aproveitou


Final de jogo Krona 6 x Unisul 1.
            A Krona classificou-se para semifinal e enfrenta agora no dia 3 de novembro o time do Águia em Concórdia na busca de uma vaga para decisão do título.

 Por Leandro M Ferreira





quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Passport para Santa Catarina



A joinvilense Cia. Rústico Teatral encenará a peça no Festival Catarinense de Teatro (Fecate)



                                         Concentração antes do espetáculo

                                         Ator Robson Benta como o jornalista


Vinicius da Cunha como soldado


Rodrigo Vargas é o oficial

               Num cenário de fronteira vigiada, com direito a soldados, torres de vigília, telas e arame farpado, tem início a história –inspirada em fatos reais protagonizados pelo autor- de um jornalista que desce equivocadamente numa estação de trem desconhecida, num país estranho.


                                         O cenário é composto por elementos que remetem o público...

                                          ...  à situação de uma fronteira longínqua.

                                         O palco é frontal, com proposta intimista.

                                         Grades, torres de vigia... um clima constante de apreensão!


Quando o dramaturgo venezuelano Gustavo Ott descreveu os momentos de angústia que vivenciou numa longínqua fronteira entre a Polônia e a URSS, a intenção era provocar a reflexão sobre a forma de tratamento dispensados pelas autoridades aos cidadãos do mundo e da essencialidade da linguagem. A identificação com o estilo de Ionesco, Arrabal, Kaffka e Beckett, referências para a peça, também remetem a Machado de Assis em sua obra “O Alienista”.









No caso de “Passport”, a obra é, sem dúvidas, original. As referências de estilo servem somente como balizamento literário para a dramaturgia de Ott, um dos mais destacados autores latino-americanos dos anos 1980. A peça foi escrita dois meses após o episódio em que foi detido, inquirido e espancado por soldados numa fronteira desconhecida.





No palco os atores Robson Benta, Rodrigo Vargas e Vinicius da Cunha, sob a direção de Samuel Kuhn, transmitem ao público toda a sucessão tragicômica instaurada por um não-diálogo ocorrido entre um estrangeiro, que desceu numa estação de trem equivocadamente e os guardas daquela estação limítrofe.



Numa situação de metáfora estabelecida pela relação do poder do homem sobre o homem, em suas mais variadas formas, como a opressão , abuso de poder e intolerância, a peça segue, tensa. São momentos de agonia entrecortados pelo riso ou indignação que conduzem os espectadores pelos recônditos da alma humana de “Passport”. Imperdível!









Texto e fotos: James Klaus

terça-feira, 25 de outubro de 2011

Música ao vivo e oração

Encontro de religiosos no Ielusc


"É importante porque a gente precisa colocar Deus na nossa vida acima de todas as coisas." Com essa declaração de Danielly Vilaca, responsável pelo laboratório de fotografia, são necessárias poucas palavras a mais para falar da importância do encontro de religiosos que acontece toda quarta-feira, no Ielusc. O devocional, como o denominam os participantes, é marcado por músicas, violão e teclado, além das vozes que compõem canções com perfeita afinação e as discussões sobre a Bíblia e assuntos relacionados.



Larissa e Simone

Apesar de não presenciar um encontro religioso no Ielusc, Danielly teve sua vida acadêmica marcada por encontros semelhantes. A jornalista, formada em Cascavel, no Paraná, lembra dos momentos que passou junto com colegas. "Primeiro rezávamos e depois tínhamos os cânticos." O pequeno tempo para o encontro não permitia esperar que todos chegassem. "A gente ia cantando, o pessoal chegava e entrava no círculo."


Larissa Carolina Rodrigues, 18 anos, participa de todos os encontros no Ielusc. A estudante de publicidade conta como conheceu o evento: "Soube porque eu conheço a Vivian Braz. Num evento da igreja Bola de Neve, ela me convidou. Eu conhecia a Vivian fora da faculdade." Vivian também é estudante da instituição. O grupo de religiosos iniciou com um pequeno número, mas obteve grande aumento quando foi difundido entre os alunos da instituição. Quando com menor número de participantes, as reuniões aconteciam na Deutsche Schule. Hoje, com um número próximo de 20 participantes, as reuniões são organizadas na sala C2, no bloco C. Para Larissa, as reuniões vão além da união entre os religiosos na faculdade: "Tem muita importância, pois foge do ambiente da faculdade e mostra a autonomia que temos."


Embora a importância frisada por alguns, outros não sabiam da existência do evento. A estudante Cláudia Mariane Marques, 19 anos, soube somente durante a entrevista. Ela declara que participaria do devocional, no entanto, acredita que o tempo que passa na faculdade é curto e quer focá-lo nos estudos.


Sérgio



Naiara Cristina Melchioretto, 19, nunca participou dos encontros. A estudante de jornalismo, porém, diz: "É um momento que eles têm pra trocar ideias, compartilhar a Palavra". Segundo Naiara, os estudantes que participam do devocional buscam novos desafios e troca de experiências. Naiara também declara que frequentaria o encontro.



Simone




O devocional é aberto a pessoas de todos os credos religiosos e tem como principal objetivo a possibilidade de unir pessoas que creem em Deus e levá-las a uma troca de vivências, tanto espirituais , quanto de amizade. Também abre espaço para a evangelização no ambiente acadêmico e promove a busca conjunta a Deus pelas necessidades.





Tiffani

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

3º Encontro da Rede AMLAT



“Não é possível aprender nada sem pesquisa”, assim o professor Alberto Efendy Madonado encerrou a palestra de abertura da Semana Acadêmica de Comunicação Social e do 3º Encontro da Rede AMLAT, no Bom Jesus Ielusc, na última quinta-feira (20/10). Com o tema “Pesquisa Científica na América Latina", Maldonado salientou a importância da constituição de um conhecimento científico em comunicação especifico latino-americano e brasileiro e que contemplem as necessidades e identidades locais, o que ele chamou de “Fortalezas de Conhecimento”. 



Profº Alberto Efendy Madonado, palestrante na noite










Profº Silvio Melatti, coordenador do curso de Jornalismo



Texto de Carolina Veiga, retirado da REVI.
Fotos: Daniel Pereira/Nossa Pauta

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