Para não dizer que não falei das flores, 73ª Festa das Flores

Entre os dias 11 e 16 de novembro, Joinville é a capital nacional das flores.
O tema "Joinville E Sua Gente: 160 Anos De Uma História De Amor" foi o escolhido para o evento deste ano.










Segundo as organizadoras Ajao (Agremiação Joinvilense dos Amadores de Orquídeas) e Fundação Turística de Joinville são aguardadas mais de 200 mil pessoas. Somente no domingo passaram pelas catracas da Expoville 100 mil visitantes.



Com entrada gratuita, o pavilhão da Expoville ficou lotado durante o domingo. Apenas os shows nacionais terão cobrança de ingressos.



Os arranjos e a decoração desta edição da Festa receberam um incremento visual que as vezes chega a concorrer com as principais estrelas: As flores.



A eleição de princesas e rainha acontecem durante a programação.



Laelia Purpurata, flor símbolo de Joinville e do estado.


As orquídeas são as grandes vedetes do evento, que é o maior do Brasil no gênero.




A variação e pluralidade de cores e formas faz o "crowd" da multidão passar desapercebido.


No momento da contemplação, tudo é música...


... tudo é poesia...


... tudo são flores!






... tudo são flores... ou parece ser!




Apesar de toda a beleza e magia das plantas, a realidade vem ao encontro logo na saída -ou já na chegada- com a péssima organização da empresa gerenciadora do estacionamento. A Ajao e a Fundação Turística de Joinville pecam em tornar a repetir o mesma e antiga falha de outros anos: o valor do estacionamento é caríssimo!

É inaceitável que o valoroso povo joinvilense continue sendo assaltado ao pagar R$ 10 por um serviço péssimo, pois a admissão de veículos se dava por apenas dois funcionários da empresa terceirizada que anotavam numa comanda  -à base de caneta!- a placa dos carros. A média de tempo para entrar -e sair, pasmem- era de aproximadamente 1h, tanto no sábado como no domingo!

As filas na tarde de domingo eram quilométricas -iniciavam próximo à avenida Marquês de Olinda- e muitos turistas, irritados com a incompetência organizacional voltavam para a rodovia BR-101, desistindo de conhecer a Festa símbolo de Joinville.

Enquanto isso, quem tentava sair do evento,  também enfrentava filas imensas, pois após o pagar a malgradada comanda ainda precisava do "autógrafo" de um antipático funcionário, que já estressado, não tolerava comentários de insatisfação ou sugestões.

Reportei minhas observações à organização, enquanto observava o povo enfileirado tal qual um rebanho, passivos à tudo e quietinhos, numa situação de dominação explícita.

ACOOOORDA GAAADOOOO!!!




Texto e fotos: James Klaus