O rádio chegou no Brasil em 1923 trazido por Roquete Pinto, fundador da rádio Sociedade do Rio de janeiro. Seu objetivo principal era levar educação e música clássica para os seus ouvintes.
Foi na década de 30 que o rádio tornou-se popular com os programas de auditório, com os rádiojornais e com as radionovelas. Isso fez com que emissoras precisassem contratar mais e melhores funcionários nas áreas de locução,sonoplastia , e outros serviços.
As rádios atuais possuem um número bem menor de funcionários, mas isso não significa que as emissoras deixaram de contratar profissionais qualificados, pelo contrário. Um radialista, hoje precisa saber operar a mesa de som, fazer a locução e as vezes até fazer a programação musical.
Claudia Regina da Silva, 25 anos, e Estudante de Recursos Humanos ouve rádio duas horas por dia. “Sempre tem informações precisas e também é um meio de não ficarmos tão dependentes de internet. Ouvindo rádio posso desempenhar outras atividades, enquanto a internet nos prende na frente de um computador,” afirma a jovem.
Em algumas regiões do país, o rádio ainda é o único meio que milhares de brasileiros têm para ober informações do Brasil e do mundo.
Isso aumenta a responsabilidade do locutor. O locutor e programador musical Jay Alan Rosa Thomas,que é formado em história, afirma saber desta responsabilidade. ”Muitas pessoas ouvem rádio esporadicamente, mas outras mantêm uma relação mais profunda e têm em nós locutores um companheiro diário, alguns ouvintes contam que estavam em depressão e por uma palavra que eu disse no rádio, criaram ânimo”, conta Jay. Ele tem muitos ouvintes especiais, portadores câncer,com deficiência física, e mental, e” fico muito feliz em saber que, de algum modo, me relaciono com eles e deixo-os felizes”, afirma o comunicador.
Os locutores mexem com o imaginário das ouvintes devido seu carisma, simpatia e suas belas vozes que provocam admiração, paixões e amor. Esses profissionais são um espelho para muitos jovens que desejam seguir a profissão .
Jennifer Inês de Miranda, 15 anos, ouve rádio de uma a duas horas por dia. “Prefiro o rádio porque já é de família, sempre fui ligada em rádio, meu pai e meus tios são e alguns já foram locutores,” disse a estudante.
TEXTO DE Andréia Silva
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