quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Criaturas Pequenas. Beleza Imensa

Pássaros. A beleza que atrai aos olhares de todos



Saíra Azul



Aproveitei para registrar flores no local



Na Estrada Bonita, ou como preferem os alemães, na "Hübisch Straße", são encontrados os mais diferentes tipos de pássaros. E foi neste lindo lugar que consegui capturar imagens não muito comuns para quem está acostumado com a vista cinzenta da cidade.





Beija-flor


Saíras Sete Cores


Saíra Sete Cores



Dos Beija-flores às Saíras-sete-cores, a região rural de Joinville, localizada no Rio Bonito, guarda um leque de animais de beleza incansável aos olhos. A cada novo pássaro que aparece, mais uma foto se faz. A vista é emocionante e não há tempo para pensar duas vezes em tirar uma foto, pois, apesar dos pássaros estarem acostumados com o movimento intenso de turistas na região, não permanecem muito tempo em disposição para fotografias.


Beija-flor



Saíra


Enfrentei dificuldades por não ter uma lente tele e também porque as fotos foram feitas em um dia chuvoso e escuro, o que permitiu apenas uma velocidade reduzida para as fotos.





Saíras



Saíras

Nascente do rio Cachoeira alaga rua no bairro Costa e Silva

Recém nascido e já revoltado



Uma das várias nascentes do rio Cachoeira está no interior dessa mata densa, às margens da rua Jacob no Costa e Silva. Na última terça-feira (30), a chuva forte fez com que as águas ainda limpas do Cachoeira invadissem parte da via.








                                     
 Trecho da rua Jacob completamente encoberto pela água ficou intransitável por volta das 11h.                       





                                      Centenária, a rua Jacob é uma das mais antigas de Joinville.
                                      O estado de conservação é precário...
Aqui o Cachoeira é estreito e calmo, mas , vez ou outra, se revolta contra os invasores.




A população, que reclama das condições da via, maximiza o problema ao depositar lixo nas margens desta.
"Atirar pedras" na administração pública é menos eficaz do que cumprir sua obrigação enquanto cidadão, ou seja, conservar e fiscalizar. E olha que pedra, ali, é o que não falta...!


Texto e fotos: James Klaus


terça-feira, 30 de agosto de 2011

"O Artista Missionario"

Há quinze anos, Luis Aaran, 50, deixou a Cidade de Arica, no Chile, e seguiu caminho com um casal de missionarios sem rumo certo. Depois de passar pelo Paraguai, e algumas cidades do Paraná ele chegou a Joinville onde permanece há três anos. Aqui realiza projetos artísticos e religiosos.

"Eu vivo de arte e fé"

Desde então ele tem sido responsável por algumas belezas da cidade. Em parceria com a prefeitura, ele coloriu o paredão da Praça Lauro Müller em frente ao prédio interditado da Biblioteca Pública Rolf Colin. As imagens têm um forte cunho religioso, principal faceta do artista.

"A intenção é que todos conheçam a mensagen de cristo"


                            


Luís tenta contrabalancear arte e fé, por isso os dois estão diretamente ligados. 
Como missionario da Família Internacional, ele tem projeto de reabilitar jovens moradores de rua, promovendo leituras bíblicas para aqueles que precisão de orientação e apoio social e psicológico.  
Como Artista o próximo projeto é pintar flores em sete muros de Joinville em homenagem a cidade a que ele adotou. O projeto foi liberado pela prefeitura, porém ainda não foi realizada por falta de verba, verba essa, que ele terá de arranjar sozinho.


em frente a Biblioteca Rolf Colin





Por Nayara Soethe

domingo, 28 de agosto de 2011

UM POUCO DE HISTÓRIA, por Paula Albino

O Museu Nacional da Imigração e Colonização era o antigo Palácio dos Príncipes, que virou museu em 1870.  Visitantes podem conhecer os objetos que eram utilizados pelos imigrantes, além de desfrutar da beleza do jardim e ver em frente a Rua das Palmeiras, ponto turístico da cidade. Esta matéria será "escrita" com fotos. Boa leitura!

Natália, monitora do museu


Carro específico para vender pães.
Detalhe: o número do telefone possuía apenas 4 dígitos. 

Carro para transportar animais

Carro funerário dos evangélicos da época

Espaço onde estão guardados os diferentes tipos de transportes.  
Na casa Enxaimel, os tijolos possuem as marcas dos dedos de seus feitores.
Quando colocavam o tijolo no forno, o barro ainda estava mole; por isso as marcas. 

Visão de trás da casa da princesa Dona Francisca


Arquitetura diferenciada

Bagagens dos viajantes

Moinho 

Prensa de tipiti (farinha de mandioca)

Barco com boias feitas de sementes

Alicates para pegar as brasas 
Carro para transporte de alimentos

Que tal uma volta de bicicleta?

Poço artesiano - utilizado pelos imigrantes da classe baixa

Visão da frente da casa

Casa estilo "Enxaimel"
Visitas coletivas devem ser agendadas, mas se você deseja conhecer o local e um pouco de sua história, é só embarcar nessa aventura. 

Texto e Fotos: Paula Albino

UM OLHAR SOBRE A NOITE










FOTOS DE ANDREIA SILVA

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

DESFAZENDO AS MALAS DA JORNADA!

A Jornada Mundial da Juventude é o grande encontro global de jovens com o Papa que se realiza a cada três anos num lugar do mundo. Desta vez se realizou em Madrid, na Espanha, de 16 a 21 de Agosto de 2011. Este encontro acontece com o intuito de partilhar com todo o mundo a esperança de muitos jovens que querem comprometer-se com Jesus Cristo e com os outros. Uma experiência única de aprofundamento da fé e de aproximação a Jesus Cristo, com a oração e os sacramentos, juntamente com milhares de jovens que partilham as mesmas inquietações e aspirações.
A JMJ não é um acontecimento voltado somente aos católicos, mas aberto a todos os jovens que queiram partilhar um encontro festivo com os seus pares à volta de Jesus Cristo. Durante a semana da Jornada Mundial, além das celebrações com o Papa existe uma agenda cultural nas proximidades. (fonte: http://www.madrid11.com/pt/o-que-e-a-jmj)

Entrevistamos Larissa Fernandes, 30, teóloga pelo ITESC (Instituto teológico de Santa Catarina), consagrada da Comunidade Católica Arca da Aliança e participante da JMJ 2011 como integrante da delegação oficial brasileira do encontro.




Nossa Pauta: A JMJ encerrou no dia 21/08 (domingo). Você desembarcou no Brasil dia 24/08 (quarta-feira). Está desfazendo as malas de uma viagem tão significativa. Qual é a maior lembrança ou a mais especial que você guarda desta Jornada em Madri?

 Larissa Fernandes: As amizades feitas com jovens de muitas outras nações, de outros países. Muitas vezes agente nem sabia a língua do outro direito, mas cantávamos algo em comum, rezávamos orações em comum.



Nossa Pauta: Esta foi uma Jornada Mundial. Como você relata, estavam lá muitos outros países. Existiu algum momento marcante relacionado a este contato?

Larissa Fernandes: Houve um momento de partilha sobre um texto, fomos divididos em grupos. Estavam presentes sete nações. No meu grupo haviam sete francesas, uma coreana, uma espanhola, um português, e eu, brasileira. Dois pontos: eu não conhecia o francês, o que encontramos em comum foi que eu e uma francesa conhecíamos o italiano. Começamos a nos comunicar, esta foi a nossa via de comunicação. Não havia texto em coreano, somente em inglês, francês, português, espanhol e italiano. Fui atrás de alguém que soubesse o Inglês e que falasse coreano para conversar com a jovem coreana. Deu tudo certo. No final ela me agradeceu com a única palavra que ela sabia em inglês “Thank you”. O desejo de nos comunicarmos foi além do verbal. No olhar, no coração, nos gestos de atenção...


Nossa Pauta: Nesta experiência de fé na JMJ 2011, o que a Igreja, através do Papa, motivou os jovens a viverem?

Larissa Fernandes: Vivemos durante a preparação para a Vigília com o Papa um dia de muito calor, 48ºc e mais de 2 milhões de jovens a espera deste momento. A noite, na hora da Vigília fomos surpreendidos por um vendaval, uma chuva muito forte e estávamos ao relento. O que me marcou foi o que o Papa Bento XVI disse. “Obrigada por aceitarem viver nesta noite esta grande aventura da nossa fé”. Acredito que viver a fé a isto. Faça chuva ou faça sol. Estarmos prontos para aceitar viver esta grande aventura. O Papa também diz: “O jovem não tem medo do desafio, mas sim de uma vida sem sentido”.




Nossa Pauta: O local da próxima JMJ foi anunciado lá em Madri, já sabemos que será em 2013, no Brasil, na cidade do Rio de Janeiro. Como foi a participação dos Brasileiros na JMJ da Espanha?

Larissa Fernandes: Foi a maior participação de todos as edições. 15 000 Jovens brasileiros participaram. Lá em Madri foi criada a Praça Madri Rio, com a estátua do Cristo Redentor, esta praça foi reservada para os mais de trinta shows com bandas católicas brasileiras.




Nossa Pauta: Muitas pessoas acompanharam pelos jornais as manifestações de um grupo de espanhóis que protestavam contra a vinda do Papa à Espanha e contra a Jornada. Você pode nos relatar como foi à recepção dos espanhóis, se você presenciou alguma destas manifestações e como ela repercutiu na Jornada?

Larissa Fernandes: Pessoalmente não presenciei, esta manifestação foi muito pequena em proporção ao número de jovens, dois milhões, que gritavam a alegria de viver sua fé. Para muitos, creio que ela passou despercebida. Muitos nem viram.




Entrevista e foto: Cibele Cristine Hostin