Na genética, chamam de recessivo. Na família, de genético. Na escola, de diferente. Na foto, de belo. Os olhos claros fazem parte do desenho de vários rostos pelo mundo afora. Basta visitar uma cidade cuja colonização tenha sido alemã, por exemplo, que perde-se a contagem de quantas pessoas possuem cores claras impressas em suas 'janelas da alma': os olhos.
São por meio deles que vemos o mundo, olhamos o real e enxergamos o 'inexistente'. Com a habilidade de visualizar, interpretamos o que nos cerca e construímos nossas concepções; costuramos informações para o conhecimento.
No entanto, mais que uma habilidade física e abstrata, os olhos humanos possuem variações de cores e formatos únicos. No caso dos claros, a alegria dura pouco quando se abrem para um belo dia de sol. Ser recessivo não é fácil quando o assunto envolve essas duas características: olhos claros e claridade.
Mesmo que as palavras tenham o mesmo radical (claro), não combinam para uma visão perfeita. O cuidado necessário às pessoas cujos olhos são claros é maior quando o clima esquenta. Essa é uma verdade incontestável. Será? Não seria talvez uma crença popular e repetida por longas datas com o objetivo não definido?
Ao pesquisar melhor sobre o assunto, descobrimos que "a sensibilidade excessiva à luz tem a ver com pigmentos da retina, não da íris, e com a dilatação da pupila, um orifício igual em olhos de qualquer cor". Pronto! Resolvido! Desmistificado! Não estão relacionados esses dois assuntos.
Mesmo assim, a impressão que temos quando uma pessoa de olhos claros entra em contato com a luz é que as rugas no canto da face aparecem para proteger o sensível órgão da visão.
Tudo bem. Pelo menos a certeza de que a utilidade dos olhos continua presente nós temos: conhecer o mundo num simples abrir da janela... a janela da alma.
Fonte consultada: http://www.ibc.gov.br/
Foto e Texto: Paula Albino
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