Qual pai ou mãe nunca precisou dizer um 'não' para o filho ao andar pelos corredores de supermercado ou shopping? Qual criança já não fez uma 'cena' nesses mesmos locais por desejar intensamente um brinquedo, uma roupa, um doce? Sim, estamos falando de consumismo infantil, um assunto atual e atraente para os publicitários de plantão.
A mente infantil é atraída por cores, por sabores, por brinquedos. No entanto, mais que isso, elas estão sendo cercadas por propagandas que criam necessidades inexistentes, irreais. Trabalham com a mente de tal forma que a solução para a felicidade é a aquisição do produto anunciado.
Como criança não tem cartão de crédito, precisa pedir o que deseja aos pais. Esses, por sua vez, como não têm tempo de qualidade para dar atenção aos filhos, acabam cedendo aos fetiches dos pequenos na tentativa de sanar a falta emocional. E assim o ciclo vicioso de estabelece e cresce: falta de atenção que gera carência infantil que gera necessidade de atenção que gera preenchimento do 'vazio' que pode gerar consumismo desnecessário.
Profissionais da área educacional e psicólogos atentam para esse mal, como afirma Edna Paixão em seu artigo sobre o assunto: "Crianças que criam o hábito de consumir desenfreadamente e inconsequentemente, criam valores distorcidos num mundo onde o lema é adquirir e descartar." Assim fazendo, aprendem por comparação que as pessoas também podem ser descartadas, o que agrava a situação de relacionamentos de amizade, amorosos e profissionais.
A solução para resolver o problema do consumismo infantil não está somente na mídia ou na publicidade, mas sim no acompanhamento dos pais e o eslcarecimento do que ainda é o mais importante: ser feliz com o necessário e simplificar a vida!
Para leitura do artigo da pedagoga Edna Paixão, ver http://www.artigonal.com/.
Foto e Texto: Paula Albino
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