Comunidade do Morro do Amaral reclama do saneamento básico
Lagoa ameaçada
Segundo moradores do bairro mais antigo de Joinville, o Morro do Amaral, a estação de tratamento de esgoto inaugurada no bairro em abril não foi concluída e já apresenta vazamentos. Eliza Castellano (44), é uma das pescadoras que reclama dos vazamentos, do mau cheiro em dias de sol e afirma que a pesca, uma das principais fontes de renda da comunidade, está ameaçada.
Barco "vazio" ao final do dia
No vídeo, Eliza mostra o esgoto caindo direto nas águas da Lagoa do Saguaçu, nos fundos de casa. Segundo ela, a Companhia Águas de Joinville ficou de retornar para concluir a tubulação, telefonemas foram dados, mas até agora nada.
Já no final da Beira Mar, principal rua do bairro, uma pedra foi improvisada para tentar conter o vazamento próximo a uma das estações. De acordo com moradores do local, a Companhia já foi contatada para solucionar o problema. “Eles vem, arrumam. Mas, logo já tá vazando novamente”, afirma Vanessa Silvana dos Santos (23). Ela também reclama do mau cheiro e afirma que o filho de quatro anos já teve problemas de saúde por conta da insalubridade do local.
Pedra improvisada tenta conter vazamento
Uma das estações de tratamento de esgoto instaladas
Vazamento ao lado da estação de tratamento de esgoto
Vegetação repleta de esgoto. O mau cheiro é insuportável.
O "valo" que leva esgoto direto para a Lagoa do Saguaçu
Falta de tubulação em algumas residências da Beira Mar
Carolina, Parabéns pela matéria. conheci o Morro do Amaral antes da era estação de tratamento do saneamento básico e realmente era um pedaço do paraíso. Vendo sua reportagem entendi o que o povo do local está querendo dizer timidamente, com pouco poder de voz. É preciso que nos unamos, população e imprensa e definitivamente que tenhamos coragem de cobrar providências urgentíssimas, caso contrário correremos o risco de ser tarde demais. Abraços keila
1 comentários:
Carolina,
Parabéns pela matéria. conheci o Morro do Amaral antes da era estação de tratamento do saneamento básico e realmente era um pedaço do paraíso. Vendo sua reportagem entendi o que o povo do local está querendo dizer timidamente, com pouco poder de voz. É preciso que nos unamos, população e imprensa e definitivamente que tenhamos coragem de cobrar providências urgentíssimas, caso contrário correremos o risco de ser tarde demais.
Abraços
keila
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