Motoristas andam mais confortavelmente depois do recapeamento das ruas Aubé e Graciliano Ramos, no Boa Vista, feita pela Prefeitura de Joinville no sábado e domingo passado. Hoje, as obras continuaram no cruzamento da Aubé com Rio Cachoeira, no centro. O asfalto quente estará no ponto para os veículos neste domingo.
Atingindo mais de 1200 alunos, a interdição da Casa da Cultura pela Vigilância Sanitária se estende por mais algum tempo, porém, os estudantes serão redistribuídos por vários prédios públicos a partir da próxima semana. Será de R$ 450 mil o investimento na reforma do ambiente, com previsão de término para janeiro de 2012.
O antigo pavilhão da Escola Germano Timm, no cetro, encontra-se abandonado aos ratos. Apesar de haver vigilância privada no local, não há como espantar a deterioração pelo tempo e pela diversão de jovens arteiros quando o Estado não prioriza a criação de ambientes sociais e culturais. Existe uma placa na frente do Pavilhão anunciando que ele será transformado em uma escola de artes. Resta saber para quando é esse projeto, se para essa geração ou para a próxima gestão, e quais verdadeiramente serão as possibilidades do acesso da comunidade joinvilense.
Quando os suíços aportaram por aqui, os colonos se depararam com um lugar exótico e um pouco diferente do que o Governo e os espertinhos havia-lhes prometido. Mais de um século depois, o Governo homenageia essas pessoas com uma estrutura encontrada na rua XV de Novembro, entre os bairros Centro e Glória, com bancos, um monumento com alusão à bandeira suíça, uma placa numa pedra, colunas de bandeiras vazias e uma placa de metal contado a historinha dessas famílias.
O que meu ta-ta-ta-ta-ravô pensaria desse monumento com seu sobrenome gravado nele? Ele morreu por uma picada de cobra depois de seis meses aqui chegado, deixou quatro filhos, duas meninas e dois meninos, a mulher e a missão de sobreviver nestas terras selvagens.
Johannes Halter
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