Um celular, dois celulares, três. Um da OI, outro da TIM, outro da Vivo. Um celular de dois chips, outro de três, outro com quatro. Celulares com cores e tamanhos variados, com recursos quase infinitos para todos os gostos. Aliás, gosto é algo que não se discute, já que cada um tem o seu, como prega o dito popular.
Os dados sobre telefonia móvel são numerosos nos sites de busca conhecidos. O Brasil, nos últimos dez anos, por exemplo, tem aumentado o consumo de celulares por habitantes, como mostra o gráfico abaixo.
Fonte: Meio Bit Mobile |
O aumento do consumo de celulares, desde que surgiu em meados da década de 90, pode estar relacionado às novas sociabilidades criadas através da tecnologia, como afirma a doutora em Antropologia Social pela UFSC, Sandra Rubia Silva.
Dra. Sandra Rubia Silva / Foto: Paula Albino |
Outro dado interessante pode ser encontrado no Rio de Janeiro que, também na última década, tem reduzido o número de roubos de aparelho celular entre seus habitantes.
Fonte: Dados Livres |
A questão é que o celular já faz parte da vida de muitas pessoas, mas ainda não acompanha 70% da população mundial em seu dia a dia, como comenta a pesquisadora Sandra. O curioso é que, mesmo não englobando todos os habitantes da Terra, o celular está presente na bolsa ou no bolso de pessoas de todas as classes. Isso quer dizer que mesmo as classes menos favorecidas não ficam de fora da onda do telefone móvel.
A questão é que o celular já faz parte da vida de muitas pessoas, mas ainda não acompanha 70% da população mundial em seu dia a dia, como comenta a pesquisadora Sandra. O curioso é que, mesmo não englobando todos os habitantes da Terra, o celular está presente na bolsa ou no bolso de pessoas de todas as classes. Isso quer dizer que mesmo as classes menos favorecidas não ficam de fora da onda do telefone móvel.
Qualquer hora e lugar são momentos e espaços para atender à chamada de alguém ou responder uma mensagem de texto. Essas são as ações mais comuns, além da possibilidade por vezes desagradável de ter de ouvir uma música de estilo musical que não seja do interesse de quem está perto do celular. Pessoas ligam seus aparelhos com suas músicas preferidas mesmo dentro de um ônibus lotado e quem está ao redor se torna obrigado a ouvi-las, por exemplo. É a discussão entre o espaço público e privado, de acordo com a antropóloga.
Reverter o quadro do consumo de celulares talvez seja impossível, mesmo com a quantidade de lixo tecnológico em que eles podem se tornar. A solução talvez esteja no consumo consciente e não desenfreado: uma parceria entre a publicidade e a conscientização.
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