A arte pode surgir dos lugares mais inesperados, das situações mais adversas. Essa é a mensagem deixada pela obra coletiva que partiu dos frascos de remédios que o artista Carlos Asp consumia para recuperar-se de um derrame. Essa obra é uma das 25 imagens desenvolvidas pelos artistas catarinenses Philippe Arruda, Juliana Hoffmann, Susana Bianchini e Dirce Körbes e pelo artista gaúcho radicado em Florianópolis Carlos Asp, que compõem a exposição Contaminações, aberta hoje na Cidadela Cultural.
O projeto partiu da idéia de duas artistas que procuravam quem as pudesse orientar na realização de uma idéia que até aquele momento tinha uma característica bem definida: ”Contaminações”. A proposta é a discussão sobre o processo criativo nas áreas de artes plásticas, pintura e fotografia.
O processo de criação das telas tem como objetivo entrelaçar diferentes olhares artísticos. Foram uma construção coletiva. Cada artista manteve uma obra de sua autoria e entregou outras quatro para sofrerem intervenções, resultando em 20 “contaminações”.
A exposição lúdico cotidiano também foi aberta nessa terça-feira. A proposta é a interatividade. Diversas obras podem ser manuseadas e proporcionam a inserção do visitante nos objetos e num novo modo de olhar a realidade, já que a idéia do lúdico cotidiano é se apropriar de objetos familiares e dispô-los sob uma nova ótica. Os artistas integrantes da exposição são: André Winn, Carolina Moraes Marchese, Erika Romaniuk, João Genaro, Karen Campos, Luana Alt, Morgana Ávila, Thiago Reis e Vini Albernaz.
Por Pamela Caitano.
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