Ruas de pedras, praças bonitas e seguras, calçadas bem feitas, rio limpo, tranqüilidade para deixar seu carro estacionado em qualquer ponto da cidade e caminhar. Difícil encaixar a Joinville atual nessa definição que bem representava a cidade há meio século.
A maior cidade do estado cresceu vertiginosamente, transformando a Joinville da juventude de seu Leonardi. Luiz Carlos Leonardi, 61, paranaense de Curitiba, chegou a Joinville há 40 anos transferido do exército. Desde então muita coisa mudou, a cultura era predominantemente alemã, as construções mudaram, e o crescimento está cada vez mais desorganizado. “Era uma cidade crescida horizontalmente, hoje declina para a verticalização, como consequência problemas e mais problemas de toda e qualquer espécie (trânsito, rede d’água, esgoto assoreamento dos rios, mudanças vida doméstica, etc)”, conta.
Seu Leonardi diz que sente falta do laser presentes na Joinville de outrora. “Sinto falta da segurança, ir ao cine Colon deixando carro aberto, idem a lanchonetes, bares, bailes etc. O centro da cidade, realmente era o centro, todos os bairros acorriam para compras, diversões... Afora os jardins residências, lamentavelmente estão por acabar pelas construções de prédios.”
Joinville de ontem
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| Enchente, uma constante em Joinville. |
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| Praça Nereu Ramos em 1950. |
Joinville de hoje
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| Em alguns lugares, a arquitetura de outrora se mantém. |
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| Guarda-chuva, outra constante na cidade. |
Texto e fotos por Pamela Caitano.
Obs: As três imagens da Joinville de ontem, datam da metade do século passado e foram cedidas pelo Arquivo Histórico de Joinville.
Recomendo que abram as fotos em tamanho maior para vê-las em mais detalhes.
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