Com um sorriso no rosto e cordialidade no olhar. É assim que o mecânico há 30 anos, Agostinho Olczyck, 50 anos, trabalha na própria empresa, uma mecânica para diferenciais de caminhões. Para ele, o gosto pela profissão desenvolveu-se ainda na infância e permanece com o mesmo entusiamo até os dias atuais.
De acordo com ele, uma pessoa que quiser aprender a profissão deve, em primeiro lugar, gostar de mecânica. “Demoraria uns três anos, aliando teoria e prática, fazendo cursos e trabalhando na área para se tornar um profissional da área”. As gírias ou apelidos para as peças existem também, mas com dedicação e trabalho consegue-se descobrir o que é um “porquinho”. “É a carcaça do diferencial, mas é conhecida nacionalmente como porquinho”.-diz.
Para quem acha que essa profissão é uma exclusividade para os homens, engana-se. De acordo com Vilmar Goulart, 37 anos, qualquer pessoa conseguiria ser um mecânico. “Homem ou mulher, o que importa é gostar e querer aprender. Conheço algumas mulheres que são mecânicas de automóveis e são boas profissionais”.
Ele, que fez curso no SENAI, disse ainda que a profissão está carente de profissionais, comparando-a com o ofício de costureira e alfaiate que também são profissões pouco procuradas. “De agora em diante, não será só mecânica e sim mecatrônica, pois a eletrônica está cada vez mais inserida na mecânica, com a chegada dos adventos modernos.”
Uma profissão que desafia a atualidade e a modernidade de hoje em dia. Ser mecânico não é o sonho da grande maioria dos jovens, mas quem escolhe a profissão não tem do que se arrepender, já que a profissão está em alta no mercado, em função da escassez de mão de obra. Com a demanda de interessados cada vez menor, o salário fica cada vez mais convidativo.
Texto e fotos: Ednéa Anastácio
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