sábado, 4 de junho de 2011

Brincar é coisa séria!






A importância da brincadeira na vida de uma criança vai muito além da diversão ou de um passatempo.

“A brincadeira é universal, todas as crianças brincam, seja ela indiana, chinesa, alemã, em todas as raças e culturas ela existe. Este é o mundo da criança, sua realidade é o brincar. Se a criança não passa por isso ela pula etapas da fase de desenvolvimento”, explica a psicóloga joinvillense, Sarita Cardoso Batista. Ela acrescenta que estas atividades formam as funções mentais da criança, a percepção, a memória, o pensamento e a linguagem. Esses processos acontecem através da interação com outras crianças proporcionada através das brincadeiras. A psicóloga reforça que a criança que não brinca não se socializa. Isto pode gerar prejuízos nessas funções mentais superiores acarretando dificuldades também na fase adulta.
As pedagogas e pós-graduandas em psicopedagogia, Elaine C. V. Izauro, 29, e Maricléia L. Correa Henrique, 31, coordenadoras de um instituto de crianças em Joinville, relatam a experiência maravilhosa do trabalho lúdico. “A ludicidade é a maneira de se trabalhar com as crianças. São atividades que envolvem brincadeiras e elementos diversificados. Contar uma história é uma coisa, contar uma história com uma máscara é outra”, explicam. As professoras acrescentam que nesta esfera a criança aprende a ganhar e a perder, a administrar suas relações, seus sentimentos e emoções são postos pra fora. Elaine relata que entre muitos casos, um exemplo de melhora através da ludicidade foi de um menino que tinha dificuldades com leitura e matemática. A partir dos jogos de xadrez e memória, estimulantes da concentração, o menino melhorou muito e tem respondido de forma diferente.
Brincar é criar, é correr, é pintar, porém, tudo deve partir do equilíbrio. Toda criança deve ser controlada. “Nem muito cumputador, nem excesso de brincadeira”, conclui a psicóloga.

Fotos e texto: Cibele Cristine Hostin

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