sábado, 10 de dezembro de 2011

Joinville diz não a Corrupção

Marcha contra corrupção alertou a população sobre a importância desse tema

    Cerca de 500 pessoas participaram hoje (10/12) da Marcha contra corrupção no centro de Joinville. O evento organizado pelo Ministério Público teve o apoio de entidades como a Maçonaria Catarinense, a OAB de Joinville entre outras. A marcha teve início às 10 horas da manhã e a concentração aconteceu em frente ao fórum de Joinville. Os manifestantes contornaram, durante uma hora, a Avenida Beira Rio e encerraram o movimento no local de início ao som do Hino Nacional.

Aproximadamente 500 pessoas participaram do movimento
   
    Os participantes que se concentravam, antes do início da marcha, deram declarações sobre a importância dessa mobilização. Orlando Poffo e Eloi Viera, participantes da Maçonaria Catarinense, destacaram que esse tipo de movimento é um exemplo para a sociedade, e visa mostrar que a corrupção está aí, e é importante que se perceba isso. O engenheiro Osmar também participou da marcha, ele já havia participado do movimento em outras cidades, e agora que mora em Joinville não poderia deixar de participar. “O exemplo contra corrupção deve começar primeiro por nós, temos que pagar os impostos, votarmos conscientes e termos atitudes corretas, para depois, cobrarmos dos outros”, afirma.
Osmar (d) ja participou de outra edição do evento em Minas Gerais

    O empresário Arnaldo Fortuna, prestigiou o movimento, e credita na mudança da sociedade. Para ele essa mudança começa primeiro pelas pessoas. “As pessoas em primeiro lugar, não podem corromper nem serem corrompidas. Aqui em Joinville por sermos uma cidade grande a fiscalização já é maior mas todos tem que acompanhar. As pessoas precisam saber votar, e mais do que isso, precisam fiscalizar seus políticos durante todo o mandato. Atitudes como essa podem diminuir a corrupção”, declarou.

Empresário Arnaldo Fortuna marcou presença na marcha
    O setor artístico também esteve representado na Marcha. O artista plástico e advogado, Edgar Bessa, disse que os artistas tem muito interesse no fim da corrupção. “Participamos de licitações que financiam nosso trabalho, então precisamos de lisura nesse processo como garantia de nosso trabalho. O exemplo deve partir de nós mesmos. Não se pode levar nem sequer um lápis de uma repartição pública para casa, pois isso, já é um ato de corrupção. E é ai que o problema começa”, lamentou.


Edgar Bessa representou a classe artística
    Os integrantes da marcha vestiram camisas que questionavam “O que você tem a ver com a corrupção”. Carregavam faixas de alerta a população com os dizeres “Você aí parado! Está sendo roubado”, “Diga não a corrupção”. Durante a marcha os integrantes entoavam gritos como “É um é cem! Corrupção aqui, não tem!”, “Joinville unida, corrupção varrida!”.


Participantes mostraram indignação contra corrupção
Participantes mostraram indignação contra corrupção
Participantes mostraram indignação contra corrupção
Participantes mostraram indignação contra corrupção

Participantes mostraram indignação contra corrupção
Participantes mostraram indignação contra corrupção (em frente ao Centreventos Cau Hansen) 
Participantes mostraram indignação contra corrupção (em frente ao Centreventos Cau Hansen) 
Participantes mostraram indignação contra corrupção

    No final da marcha o promotor Affonso Ghizzo Neto destacou a importância do movimento. “Não temos todas as respostas para esse problema, mas, esse movimento é uma sementinha que está sendo plantada no intuito de ajudar a mudar essa situação”, afirmou.

Promotor Affonso Guizzo Neto esteve a frente da organizção



Promotor falou no encerramento da Marcha

por Leandro M Ferreira

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