sexta-feira, 17 de junho de 2011

O Impasse Continua

O Conselho das Entidades Empresariais de Joinville divulgou na última segunda-feira (13/06), uma nota a imprensa manifestando oficialmente sua posição em relação à polêmica em torno do Camelódromo da cidade. As entidades ali representadas deixaram claro que: “defendem e sempre defenderão a legalidade”.

A nota afirma que as empresas devem cumprir com as suas obrigações legais, contribuindo para a geração de emprego e renda no município e que por isso o conselho defende urgentemente a regularização das empresas instaladas no camelódromo. Caso isso não ocorra, é considerada a possibilidade do poder público voltar a ter posse do espaço e assim dar a destinação mais adequada ao local.

Para Marcos Roberto dos Santos, relações públicas da ACAJO (Associação dos Camelôs de Joinville) dizer que os boxistas vendem mercadorias sem procedência não condiz com a realidade. “É claro que algumas pendências ainda existem, mas a grande maioria dos comerciantes que aqui trabalham, estão com a situação regularizada. Os poucos que possuem algum problema já estão buscando a solução, e se ainda não conseguiram é por falta de oportunidade”, disse.

Marcos ainda afirma que essa última interdição, que ocorreu a poucos mais de um mês, ainda traz um impacto negativo para os trabalhadores do camelódromo: “Mesmo após termos retomado as atividades, os prejuízos foram muito grandes. Tivemos uma queda de pelo menos 70% nas vendas, sem contar o fato de muita gente ainda não saber que nossas lojas já estão funcionando normalmente”.

Carlos Rodolfo Schneider, presidente da ACIJ, uma das associações representadas pelo Conselho das Entidades Empresariais, disse que o ideal seria todos os titulares dos boxes regularizarem suas situações fiscais para que possam trabalhar dentro da lei. Para isso, afirma que está disposto a colaborar: “Isso depende das empresas buscarem enquadramento legal. Se houver algo que a gente possa fazer, estaremos à disposição.”


Texto e fotos por: César Guilherme Cadorin

2 comentários:

Anônimo disse...

Boa reportagem, penso que devemos repensar e discutir este modelo de comércio e achar uma solução alternativa. Hoje o que se vê é uma hipocrisia de todas as partes,sendo que todos saem perdendo.

Valeu.
Luiz Henrique

Ahlan Dias disse...

Primeiro passei o olho nas fotos e só no dia seguinte li o texto. Ficou ótima a matéria. Conseguistes apurar as partes de forma sucinta! Boas fontes, também!

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