sexta-feira, 27 de maio de 2011

O Dia da Toalha!

Na última quarta-feira, dia 25 de maio, foi celebrado o Dia da Toalha, em homenagem a um dos grandes nomes da literatura inglesa, Douglas Noel Adams, ou para aqueles mais fãs do sujeito, DNA.


O escritor inglês nasceu em Crambridge, Inglaterra, no dia 11 de março de 1952. Estudou na Brentwood School, em Essex. Ingressou no ensino universitário do St. John's College e mais tarde obteve sua licenciatura em Literatura Inglesa. DNA trabalhou como escritor de rádio e televisão.
Amante da boa leitura, humor, animais selvagens e tecnologia, declarava-se um "ateu radical", apesar de manifestar em seus livros um sentido claro de justiça e compaixão universais. Faço minhas as palavras do escritor australiano Bradley Trevor Greive, ao comentar sobre Douglas Adams, "uma posição radicalmente ateísta pode até significar que sua vida é uma corrida rumo ao esquecimento - mas ao menos você pode fazer isso com estilo. Como você se comporta hoje, o que você faz com cada momento, como você explora seus talentos e as oportunidades à sua disposição, são coisas muito mais importantes para um ateu genuíno do que para os devotos mais religiosos. Longe de perder o sentido, o que você faz nessa vida subtamente torna-se incrivelmente importante, já que você só tem essa única possibilidade de fazer a coisa certa, de mudar alguma coisa, de contribuir de alguma forma para aqueles que você ama ou que seguirão seus passos". Adams deixou um vazio enorme quando faleceu, vítima de um ataque cardíaco, no dia 11 de maio de 2001, aos 49 anos de idade.


The Hitchhiker's Guide to the Galaxy (O Guia do Mochileiro das Galáxias) nasceu de muita cerveja e pouca comida, num campo algures, em Innsbruckde, na Austrália. Adams - totalmente bêbado - , deitado e olhando as estrelas no campo, teve a ideia de criar um guia turístico estelar.
O livro conta a história de Arthur Dent, inglês e amante de chá descobre que a Terra será destruída para a construção de uma via intergalática e, no mesmo dia, que seu melhor amigo, Ford Prefect, é um extraterrestre e pesquisador de campo do Guia do Mochileiro das Galáxias. Com a ajuda de Ford, eles fogem antes da demolição do planeta, pegando carona clandestinamente em uma espaçonave Vogon. Sendo expulsos pelo comandante da Frota Vogon, são resgatados pela nave Coração de Ouro, comandada por Zaphod Beeblebrox e Trillian, acompanhados de Marvin, um robô maníaco-depressivo, da geração de robôs e computadores com recurso de PHG (Personalidade Humana Genuína).
Para lembrar: Um detalhe importante na história é a importância da toalha para os mochileiros.


Em homenagem ao autor e sua trilogia de quatro livros (que por mero acaso são cinco), os fãs celebram o Dia da Toalha, comemorado no dia 25 de maio, onde todos levam uma toalha, durante o dia inteiro aonde quer que vão. Após o falecimento de Adams, os fãs queriam homenageá-lo por fazer o mundo rir, então, precisavam de um tema engraçado para tal. No primeiro livro da série, o autor dedica uma página inteira só para a explicação da importância e dos benefícios da toalha. Assim, decidiu-se o uso da toalha como tema. Devido a outro detalhe da saga, os fãs queriam mudar a data da homenagem, alterando para 42 dias após a data de falecimento, porém, acabou continuando a data da primeira homenagem, que ocorreu no dia 25 de maio de 2001.


E para aqueles que andam por aí carregando sua toalha, se for criticado ou mesmo considerado louco ou estranho, simples! esconda-se atrás da sua toalha até as pessoas irem embora, pois esse tipo de gente são como a Terrível Besta Voraz de Traal (este animal acha que se você não pode vê-lo, ele também não pode ver você).
E lembre-se: "não entre em pânico!". Por hora, ficamos aqui esperando o fim do Universo, nessa terra... bem, praticamente inofensiva.





Até mais, e obrigado pelos peixes!


(Andriele Pereira)

*Obs.: Foto retirada da internet por questões óbvias.

2 comentários:

João Roberto disse...

Será que posso ir pro Ielusc só de toalha hoje? HAHAHA!

Pamela disse...

É bem sabido que todo mochileiro interestelar pode esquecer qualquer coisa, menos a sua toalha.

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