segunda-feira, 30 de maio de 2011

Sábado de praça

Depois de 20, 30, 40, 60 horas de trabalho e afazeres rotineiros durante a semana, o Sábado pode ser a brecha para descontrair um pouco e abstrair em torno de algo cotidiano. No Sábado, por mais que haja algum horário a ser cumprido, a cadência do tempo tende a fluir diferente. Será que cabe mais eventos dentro de um dia? Tal sensação talvez tenha muito a ver com a relatividade do tempo, já que fazemos coisas diferentes, saímos do repetitivo e para o bem da nossa tranquilidade, deixamos um pouco de calcular o tempo

O Sábado pode ser a chance de observar essa relação diferente de tempo, de vida. Enquanto a população vai se adequando a conceitos como “tempo é dinheiro”, no Sábado podemos experimentar mudar esse conceito e humanizar a rotina calculada que a semana costuma impor sobre maioria das pessoas na sociedade. De alguma forma, você já se seuntiu dessa forma? Prestando serviço ao tempo?
Quando precisamos, temos a capacidade de interferir neste processo e abrir nossa percepção para novas formas de olhar o mundo a volta, renovar conceitos e experimentar os diversos valores que cada cidadão atribui a um dia livre em sua rotina. Enquanto alguns trabalham, outros estudam, viajam, quantos dormem para repor o sono? Quantos vão às suas igrejas, às quadras de futebol ou fazem uma festa? Quantos matutam sobre algo que se foi ou que virá?


Texto e fotos: Ahlan Dias

0 comentários:

Postar um comentário