quarta-feira, 20 de julho de 2011

Um pedaço do Oriente em Campo Alegre

Natureza, vida tranquila e simpatia da população são alguns dos motivos para muitas famílias escolherem Campo Alegre para continuar a vida. Localizada a 60 km de Joinville, a 108 km de Curitiba e a 242 km de Florianópolis, a cidade possui pouco mais de 12 mil habitantes e tem nas atividades rurais sua base econômica.


 Há quem atravesse oceanos em busca dessa tranqüilidade. Fatim Jacó mudou-se de Israel para o Brasil com a família há 4 anos, e está há 3 em  Campo Alegre. Vive com sua família em uma chácara há 8 km do centro da cidade, chamada de Nova Galileia. Pelo menos 70 pessoas moram na chácara, todos irmãos, sobrinhos e outros parentes de Fatim. “Viemos para o Brasil porque seguimos o cristianismo, que é a religião predominante daqui. Escolhemos Campo Alegre por ser um lugar tranquilo. Gostamos de natureza”, conta. Na chácara, está construída a Igreja Monte de Ouro, da qual Fatim é pastor. A comunidade israelense frequenta os cultos todos os domingos, às 9h.
Família israelense




Fatim com a esposa

Igreja Monte de Ouro

Younan Jacó, 26 anos, encarou as diferenças culturais entre Brasil e Israel naturalmente. “Lá, os jovens saem, vão para a balada, têm vida social como aqui. Eu não saía tanto porque nossa religião não aprova esse estilo de vida, assim como aqui não tenho o hábito”, conta. Younan concluiu graduação em Administração de Redes no seu país de origem e, atualmente, mora e trabalha em Navegantes. Segundo ele, Israel está muito mais avançado em tecnologia do que o Brasil. “É comum, por lá, os jovens carregarem os tablets nos bolsos, e estão sempre conectados à internet. Aqui, não vejo tanto isso”, compara. Outra diferença sentida foi em relação ao clima. “Em Israel as estações do ano são mais definidas. No verão, o tempo é seco e esquenta muito. No inverno, chove bastante”.
A Nova Galileia possui internet wi-fi que abrange todo o território. As crianças e adolescentes pegam ônibus todos os dias para freqüentar as aulas no centro da cidade. Muitas das tradições como tomar chá à tarde nas casas dos vizinhos ao som do violão ainda perpetuam. Os imigrantes falam e entendem fluentemente o português, mas conversam entre si em hebraico.

Por Sabrina Idalêncio

6 comentários:

Anônimo disse...

muito legal!!!

Anônimo disse...

Mto boa a matéria Sabrina,é bom saber que outros povos com outras culturas conseguem se adaptar bem na nossa região...
Abraços. @riel

Anônimo disse...

Diversidade cultural em Campo Alegre

Sabrina Idalêncio disse...

Obrigada pelos comentários, galera!

Anônimo disse...

Fiquei muito contente em saber que tão perto de mim tem uma comunidade desta.
Gostaria de saber se posso visitá-los sexta feira próxima (06.04)?
Abr.
Silvana

Unknown disse...

bom dia . tudo bem comprei um livro muito bom adorei um rapaz falou q era de nova galileia nome como se ninguém me orientar adorei.

Postar um comentário